quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Folha Colaboradores E Socios Digital 2014 !!

Empresários e Empresárias não deixem para ultima hora, o Speed Digital tambem esta chegando para Departamento Pessoal, no mais uns 2 anos estarão envolvidas todas as empresas e empregador domestico, que tambem ira entrar nesse segmento, procure orientação a prevençao vai sair mais barato. (Francisco Barbosa)

 A partir de 2014, todas as empresas brasileiras terão de se adaptar ao eSocial. As exigências do novo sistema, também conhecido como folha de pagamento digital, ainda despertam muitas dúvidas de empreendedores e empresas de vários portes.


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Governo amplia prazo para adesão de empresas à folha de pagamento digital
Mudança na folha de pagamento afeta todas as empresas do País
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O melhor a fazer, segundo especialistas de consultorias, órgãos do governo envolvidos e empresas que já estão testando o sistema é procurar entender o eSocial agora e não deixar o problema para depois. Confira os principais pontos:

1) O que é o eSocial?

O eSocial (ou folha de pagamento digital), é a sigla para o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas, e faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), lançado em 2007.

2) Quais mudanças esse sistema traz?

O eSocial vai mudar a forma como todas as empresas do Brasil lidam com as obrigações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas. Quando estiver em pleno funcionamento, o sistema vai unificar o envio dos dados sobre trabalhadores para o governo federal e permitir que as empresas prestem as informações uma única vez. A transmissão será por meio eletrônico, evitando papelada. Assim, não será preciso, por exemplo, realizar múltiplos envios de informações ao INSS, ao Ministério do Trabalho ou ao Fisco, por exemplo.

3) O eSocial será obrigatório?

Sim, o eSocial será obrigatório para todas as empresas do Brasil, qualquer que seja o porte - do Microempreendedor Individual (MEI), passando por pequenas, médias e grandes empresas.

4) Qual é o cronograma?

Primeiramente, a adequação ao eSocial seria exigida a todas as empresas a partir de janeiro de 2014, conforme publicado no Diário Oficial da União em 18 de julho deste ano. No entanto, o cronograma foi alterado e agora será progressivo de acordo com o porte da empresa.

Segundo a Receita Federal, no primeiro semestre de 2014, somente as grandes empresas (empresas em regime de lucro real, com faturamento maior que R$ 48 milhões) terão de se adequar, obrigatoriamente, à folha de pagamento digital. No segundo semestre do ano que vem será a vez dos microempreendedores individuais (MEIs), pequenos produtores rurais, empresas de lucro presumido (que têm faturamento anual de até R$ 48 milhões) e do Simples Nacional.

De acordo com o coordenador de Sistemas da Atividade Fiscal da Receita Federal, Daniel Belmiro Fontes, a previsão é de que um novo ato normativo seja publicado até o início de novembro, oficializando esse novo cronograma. De qualquer maneira, a previsão é que até 2015 a transição para o eSocial seja totalmente finalizada.

5) Quais órgãos do governo estão envolvidos no projeto?

O projeto envolve a Receita Federal, a Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério da Previdência Social, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Caixa Econômica Federal. Dessa maneira, o eSocial abrange todas as informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas prestadas a esses órgãos. O Ministério do Planejamento também é parte do projeto, com a função de equalizar os interesses de todos as esferas envolvidas.

6) Quais são os benefícios esperados?

O governo espera reduzir a burocracia para as empresas e facilitar a fiscalização das obrigações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas.

Nove obrigações feitas mensalmente e anualmente pelas empresas para diversos órgãos (como os Caged, a Rais, a Dirf e a Gfip) serão substituídas por um único envio, diretamente para o sistema do eSocial. Nesse ambiente digital, os órgãos envolvidos acessarão as informações de seu interesse.

Como o eSocial irá integrar todas as informações sobre os funcionários, a análise e cruzamento de dados ficará mais fácil para o governo. Em outras palavras, haverá mais fiscalização.

7) Quais atividades serão afetadas?

São exemplos: cadastramento de trabalhadores, eventos trabalhistas diversos (como admissão, demissão, afastamento, aviso prévio, férias, comunicação de acidente de trabalho, mudança de salário, obrigações de medicina do trabalho, folha de pagamento, ações judiciais trabalhistas, retenções de contribuições previdenciárias), imposto de renda retido na fonte, informações sobre FGTS.

8) Como o eSocial vai funcionar?

O empregador poderá acessar o site www.esocial.gov.br para enviar os dados ou fazer uma conexão direta entre o software usado pela empresa com o sistema do eSocial. Após a verificação da integridade das informações, a Receita vai emitir um protocolo de recebimento e o enviará ao empregador.

9) O sistema do eSocial corre o risco de ficar sobrecarregado no dia do envio da folha de pagamento?

Juntas, todas as empresas brasileiras devem gerar e enviar 200 milhões de arquivos por mês, segundo a previsão da Receita Federal. A expectativa é de que 50% desse volume mensal seja enviado perto do dia de fechamento da folha pagamento. Com essa expectativa, a Receita Federal afirma que o sistema do eSocial está preparado tecnologicamente para receber esse volume de informações sem erros.

10) Por onde começar?

O primeiro passo será o cadastramento dos funcionários que têm contrato de trabalho ativo com a empresa. Assim, não haverá a necessidade de informar os dados de quem já saiu da empresa. O modelo de identificação será modificado, para evitar o cruzamento de diversos registros. As empresas serão identificadas somente pelo CNPJ e os trabalhadores pela dupla CPF e Número de Identificação Social (NIS), que pode ser o PIS/PASEP ou NIT. Por isso, é importante que as empresas comecem o processo revisando as informações cadastrais dos empregados, para evitar inconsistências.

11) Dentro das empresas, qual departamento deverá cuidar da adequação ao eSocial?

A adequação ao eSocial envolve diversas áreas de uma empresa, entre elas: recursos humanos, tecnologia, fiscal, contábil, logística, folha de pagamento, medicina do trabalho e financeiro. Por isso, é importante que a própria direção da empresa entenda o impacto da mudança e incentive a criação de um grupo de trabalho que envolva responsáveis das diversas áreas. Será necessário realizar treinamentos e revisar rotinas de trabalho e também a maneira como os dados circulam dentro da empresa, segundo a sócia da área de outsourcing da Deloitte, Angela Castro. "É uma mudança cultural", diz.

13) Qual o prazo para envio das informações?

O eSocial não muda a lei atual. O envio dos dados obedecerá aos prazos determinados na legislação atual referente a cada evento trabalhista. A admissão ou demissão de um empregado, por exemplo, deverá ser informada assim que ocorrer. O trabalhador não poderá começar a trabalhar antes de o arquivo com a respectiva informação ser transmitido. Já a folha de pagamento deverá ter envio mensal, até o dia 7 do mês subsequente.

14) O que acontece se a empresa que não se adequar?

O eSocial não altera nenhuma legislação, e sim muda a forma de envio e apresentação dos dados aos agentes do governo. Se hoje a empresa só sofre fiscalização quando um fiscal da Receita Federal ou do Ministério do Trabalho pede para ver os registros dos trabalhadores, com o eSocial a fiscalização será automática. A empresa que não se adequar ao eSocial poderá sofrer as punições já previstas nas legislações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas

15) O que é o eSocial para o empregador doméstico?

O site do eSocial (www.esocial.gov.br) já está funcionando para os empregadores registrarem trabalhadores domésticos. Mas o cadastro ainda é opcional - só será obrigatório 120 dias após a regulamentação da Emenda Constitucional n° 72/2013 (a PEC das Domésticas), que está na Câmara dos Deputados.

Por enquanto, para acessar o modelo do empregador doméstico, é necessário primeiro criar um código de acesso, via CPF do empregador doméstico, data de nascimento e recibos das duas últimas declarações do Imposto de Renda ou título de eleitor.

Por ser opcional, o sistema hoje tem o cadastro de 45 mil empregadores domésticos. O número ainda baixo diante dos 2 milhões existentes, segundo a Receita Federal.

(Fonte -Estadão)


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Feirão Limpe seu Nome !!


        As  vezes  pro  problemas  de caixa ou outros fatores, as empresas ou empresarios (as) acabam se endividando, criando um impecilho para dia a dia da empresa, como abrir uma conta conrrente em bancos, fazer emprestimos para capital de giro, ou obter cartão BNDES, maior fonte de apoio para empresariado,  esse orgão trabalho no segmento tanto  de emprestimos bancario para fluxo de caixa e principalmente no fornecimento de ativos para as empresas (como equipamentos, imobiliario)
(Francisco Barbosa)


A partir de  14/10, a Serasa Experian realiza o primeiro Feirão Limpa Nome Online, no qual os consumidores poderão negociar suas dívidas sem sair de casa. Serviço segue até o dia 20. O acesso ao site é feito de forma gratuita e está disponível 24h por dia.



Para participar do feirão, o interessado deve se cadastrar no site da Serasa Experian. Após o cadastro, ele irá visualizar o nome da empresa da qual é devedor, assim como os canais disponíveis para contato com ela: chat, telefone e email.

As negociações serão feitas de forma individualizada. As empresas deverão oferecer descontos ou condições especiais de parcelamento das dívidas. Em alguns casos, será possível a impressão do boleto de pagamento imediatamente após o contato.


Cerca de 60 empresas participarão do feirão. Entre elas o Bradesco, Bradesco Cartões, Bradesco Financiamentos, Cartão Americanas, Cartão Extra, Cartão Marisa, Cartão Ponto Frio, Cartões American Express, GVT, Hipercard, Itaucard, Porto Seguro Cartões, Santander e Santander Financiamentos.

André Rocha, gerente de soluções de recuperação de crédito do Serasa Experian, ressalta que o feirão é uma oportunidade diferenciada para o consumidor quitar suas dívidas, já que as empresas estarão mais dispostas a negociar e entrar em um acordo. “Durante essa semana, as empresas vão oferece condições especiais para que os consumidores recuperem seus créditos.”

O gerente acrescenta que esse outubro é um bom mês para quitar dívidas, tanto para o consumidor quanto para as empresas. “Com a proximidade das festas de final de ano, ter crédito no comércio se torna essencial para o consumidor.”

A Serasa assegura que o site do Feirão é desenvolvido em ambiente protegido, o que proporciona maior segurança ao consumidor que não tiver internet em casa e quiser acessar algum computador público ou lan house.

Comunicação é entrave

A Serasa destalha que um das maiores dificuldades da renegociação de dívidas e recuperação do crédito são é a falta de comunicação com a empresa credora. Os feirões para limpar o nome tentam sanar também essa dificuldade, com várias ferramentas.

SERVIÇO

Feirão Limpa Nome Online

Quando: 14 a 20 de outubro

Site: http://bit.ly/17nV9Kj

Saiba mais

Passo a passo da adimplência

A Serasa Experian orienta que o consumidor calcule suas despesas antes da negociação para evitar o comprometimento de seu orçamento.

1 - Cadastro

Faça cadastro no site http://serasaconsumidor.com.br/limpanome.

2 - Consulta

Consulte o menu “Limpar Meu Nome” para dar início ao procedimento.

3 - Identificação

Importante ter todos os dados pessoais em mãos.

4 - Negociação

Agora é só negociar.

Fonte: Serasa Experian

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Fisco x Empresárias (os)

                   Veja como como  a Receita Federal cruza seus dados !!


                                                             


  Você  empresária e empresário nunca estará sozinho, sempre terá alguém olhando para  você ( ai credo kkkkk) 



DIRF (Declaração do IR Retido na Fonte): nesta declaração as empresas declaram o salário anual pago, o 13º salário, o IR retido na fonte (se for o caso), a contribuição ao INSS, plano de saúde (se for o caso) etc. Ou seja, não tente alterar o quanto você ganha. A receita tem como verificar se as informações estão incoerentes.


DIPJ (Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica): esta declaração traz o quanto as empresas distribuíram de lucro aos sócios. Portanto, os empregadores também devem cuidar para que os dados estejam coerentes entre as suas declarações individuais e as declarações de suas empresas.



DMED (Declaração de Serviços Médicos e de Saúde). Aqui as prestadoras de serviços de saúde e operadoras de planos privados de assistência à saúde declaram o que as pessoas físicas gastaram com clínicas médicas, com laboratórios, com hospitais e com planos de saúde. Cuidado para não declarar despesas que não existiram.


DIMOF (Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira): através desta declaração, os bancos informam as movimentações de contas-correntes, poupanças, investimentos, etc.



DECRED (Declaração de Operações com Cartão de Crédito): aqui as administradoras de cartões de crédito informam as operações acima de R$ 5.000,00 mensais.


DIMOB (Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias): traz ps dados de transações com construtoras, incorporadoras e imobiliárias.



DOI (Declaração sobre Operações Imobiliárias), entregue pelos cartórios de notas, de registro de imóveis e de títulos. Adquirir um imóvel e não declarar é certeza de cair na malha-fina.


DPREV (Declaração sobre a Opção de Tributação de Planos Previdenciários), entregue ao fisco pelas entidades de previdência complementar, pelas sociedades seguradoras ou por administradores do Fapi (Fundo de Aposentadoria Programada Individual).



Brincadeiras a parte, mas como podem perceber todos nos empresários e empresárias estamos dentro um verdadeiro big broder  fiscal, essas observações afetará diretamente nosso caixa, se não nos adaptamos aos  regulamentos de Declarações fiscais, que todos os meses são entregues por órgãos onde operamos e que desconhecemos esses procedimentos, e as informações fiscais com nossos dados tanto a nível de Pessoa jurídica ( empresa)Pessoa física (pessoal), vão parar no centro de dados dos órgãos fiscalizadores.
Então caro empresários (as), como já dito o ditado, e melhor se prevenir do que remediar, hoje já pelo sistema eletrônico, quando se constituem empresas essas informações são sincronizadas com Receita Federal automaticamente.
No ano seguinte período de entrega das Declarações Pessoa jurídica analise feita da seguinte maneira:

Exemplo;

* quantidade de empresas constituídas no ano 20XX foi de       1.000.
* quantidade de empresas já existente até ano 20XX é de         30.000
                                                                                                           -------------
* Total de empresas constituídas até ano         20XX                   31.000
* Total Declarações s/Movimento  entregues                              (6.000)
                                                                                                           -----------
* Faltam entregarem                                                                       25.000
*Total de Declarações entreguem com pouca Movimet.
   tanto de Vendas como Bancaria ou nenhuma Bancaria        (15.000)
                                                                                                          ------------
*Faltam entregarem                                                                        10.000
*Total de Declarações entregues c/vendas e despesas
    sem movimentação bancaria                                                    (8.000)
                                                                                                           ----------
*Faltam entregarem                                                                        2.000
*Total de Declarações não entreguem                                         (2.000)
                                                                                                           ---------
*Faltam entregarem                                                                        ----0-----

RECEITA  FEDERAL CONFROTA COM DECLARAÇOES ENTREGUES   ORGÃOS DIVERSOS   (bancos, empresa privadas, sua própria empresa).


Em 98% dos casos as empresas tiveram algum tipo de movimentação financeira (principalmente conta corrente, cartão credito, empréstimos, aplicações) só esses já são suficientes para gerar inconsistência com Declaração entregue da sua empresa.
É analisado como um todo, e por bloco como o descrito acima, a partir dai, com Speed em mãos chegar ate você, questão de  tempo.
São os novos tempo da informação digital, que facilitam em muito nosso dia a dia, nossas ações também.
                      





F &E Contábil sempre pensando em você !!

QUERO SER PATRÃO !!

          

                              



               Virar patrão é o anseio de 43% dos brasileiros
                                       (Valor Econômico)

A maioria dos brasileiros prefere ter um negócio próprio a fazer carreira em uma empresa. Virar patrão só perde na lista de anseios para uma viagem pelo Brasil e a compra da casa própria. É o que mostra a pesquisa “GEM – Global Entrepreneurship Monitor: Empreendedorismo no Brasil 2012″, que tem no país parceria técnica e financeira do Sebrae. Pelo levantamento, enquanto 43,5% dos entrevistados desejam ser patrões, 24,7% querem ser empregados.


Foram entrevistadas 10 mil pessoas entre 18 e 64 anos nas cinco regiões brasileiras, além de 87 especialistas. Dos 69 países pesquisados, o Brasil aparece em quarto lugar, com 36 milhões de empreendedores.

 Em 2001, o país contava 2 milhões de micro e pequenas empresas, número que hoje é de pouco mais de 6 milhões. Esse universo é responsável por 20% do PIB, 60% dos 94 milhões de empregos e 99% do total de estabelecimentos formais existentes.

Apesar dos bons números, ainda pesam contra o Brasil a enorme burocracia, concorrência com produtos chineses e impostos. “Esse desejo está principalmente na cabeça dos mais jovens. De cada 100 pessoas (que querem abrir uma MPE), 43-44 estão na faixa etária mais jovem (25 a 34 anos). Talvez o fator mais relevante seja o fato de muitos brasileiros darem certo”, aponta Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP.

 

Com o cenário mais favorável, esses jovens empreendedores também enxergam mais oportunidades por aqui. “Em meados da década de 90, o principal motivo para abrir um negócio era a necessidade. Hoje, para cada pessoa que abre uma empresa por esse motivo, duas-três abrem porque enxergaram uma oportunidade.”

O publicitário Ricardo Vitor, 32 anos, trabalhava com pós-produção de cinema quando se juntou ao pai, Carlos, para ajudar o avô, Nicolau Imbelloni, um tradicional modelista de camisas. Com dinheiro próprio, Carlos pagou as dívidas do pai, comprou a casa dele, no Morumbi (zona sul da capital), e refundou o negócio. Nascia, em 2009, a Oficina Um, empresa de roupas corporativas. “Nos primeiros seis meses, meu pai trouxe um irmão para cuidar da parte administrativa. Logo depois que eu assumi, meu avô morreu e foi um duro golpe pra mim”, conta Ricardo.

 
Além da morte do avô, a parte difícil do empreendimento foi livrar-se dos “velhos vícios” de gerenciamento. Outra pedra no sapato foi achar mão de obra. “Costureira é uma profissão quase em extinção”, brinca.


A Oficina Um, que conta com 15 funcionários registrados, saiu de um faturamento de R$ 202 mil em 2010 e espera fechar 2013 com R$ 750 mil. Porém, lucro mesmo só deve ganhar a partir de 2014.
   
A ex-vendedora Rosângela Golmia e o marido, o ex-corretor Alan, comprovam que abrir um negócio próprio pode incluir também passar por dor física. Quando montou há cerca de 3,5 anos a Só Chinelos, uma fabricante de sandálias de borracha personalizadas, ela, o marido e os filhos amarravam as tiras de cada uma usando as mãos. “Você não tem ideia do quanto foi difícil. Nossas mãos ficavam muito machucadas”, lembra.

 E, como parte das boas ideias nascem em meio a crises, o marido inventou uma máquina pneumática para colocar as tiras. Fim do sofrimento. Da garagem de casa, a família alugou um galpão no Carandiru, zona norte de São Paulo, onde hoje funciona a fábrica, que emprega 11 funcionários. Parte da produção também é feita por 10 presidiárias de um presídio feminino de São Paulo. Cada par sai por R$ 5,90 e a venda é feita em lotes de 50-100 pares, no mínimo.

 No começo, a margem de lucro era de 200%, hoje caiu bastante, segundo ela, especialmente porque a concorrência chinesa é grande. Por isso, ela diz que inovação é a alma do negócio.


A Logueria, empresa de assessoria de imagem a micro e pequenas empresas, nasceu em 2012 com US$ 99, aplicados na criação do logo da marca. A psicóloga Mariana Gil e o marido, o analista de TI, Rafael Faro, criaram o negócio quando ele buscava uma empresa que pudesse criar um logo para a mãe dele, que fazia artesanatos. Achou uma na Austrália, cuja plataforma era interessante e inovadora. Inspirado por essa ideia, Rafael lançou mão de sua expertise e criou a sua própria plataforma.

  
“Lançamos as propostas de nossos clientes em nossa rede de criativos, que conta com 1.500 profissionais. A partir daí, os criativos desenvolvem o projeto visual, que pode incluir desde a criação do logo até cartões e propaganda nas redes sociais”, diz Mariana. O cliente escolhe, então, o projeto que mais lhe agrada e paga a partir de R$ 270 (criação do logo).

 
 
Faro conta que o principal entrave foi adequar a Logueria à legislação brasileira. Mas houve muitos gols nesse jogo. O projeto foi escolhido para participar do Wayra Brasil, da Telefônica, que lhes dará acesso à base de clientes da empresa, ter um espaço físico e assessoria. “Também estamos em negociação para uma parceria com um grande site”, comemora Faro, cujo negócio deve faturar R$ 150 mil brutos este ano.