quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Corretor e Corretora Seguros Sua Importância



                                                                  
                                                          




IMPORTÂNCIA DO CORRETOR DE SEGUROS


A partir da década de 1990, o corretor de seguros se consolidou como o principal canal de distribuição de seguros do Brasil. É um dado importante porque espelha o resultado de uma longa luta, de mais de vinte anos, principalmente contra as agências bancárias. Atualmente, até os grandes conglomerados financeiros têm os corretores como principais parceiros, especialmente para a venda dos seguros mais complexos.
Como conhecem bem os produtos com que trabalham, os corretores de seguros dão um atendimento melhor para os segurados. Este é o dado que importa: assessorado por um corretor competente, o segurado - ou seja, o cidadão que pretende proteger seu patrimônio ou sua capacidade de atuação - tem chances concretas de comprar melhor um produto da maior importância, mas que, se for comprado errado, não vai atender sua finalidade, deixando de desempenhar o forte papel social que lhe cabe.
Seguro é um contrato complexo, com características únicas, que o tornam desconhecido do grande público no mundo inteiro. Mesmo nos países onde é parte constante da vida, suas particularidades e detalhes são estranhos à maioria das pessoas. É aí que os canais de venda mais sofisticados são importantes, e, entre eles, o mais importante é sem dúvida nenhuma o corretor de seguros.
Entre os três grandes canais de venda - o corretor, o agente e o sistema financeiro - em qualquer lugar do planeta, o corretor é o mais capacitado para atender bem o segurado.
O corretor é - por definição e até por lei - o representante do segurado junto à seguradora. Portanto, cabe a ele cuidar dessa relação, agindo não apenas como vendedor, mas principalmente como consultor na indicação da apólice, e defensor do segurado após a ocorrência do sinistro. Ao contrário do agente, que é um vendedor de seguros vinculado a uma companhia seguradora, o corretor de seguros é um profissional autônomo, impedido de ter esse tipo de ligação, justamente para caracterizar explicitamente sua vinculação com o segurado, que é - o que pouca gente sabe - quem lhe paga a comissão.
Um mercado que tem menos de um por cento de margem de problemas é um mercado eficiente. E na base dessa eficiência, o corretor de seguros, acompanhando o segurado desde a indicação do melhor seguro, até a liquidação final da indenização, desempenha um papel muito importante. Papel que está além da capacidade profissional do funcionário da agência bancária, pelo simples fato de ele não haver sido treinado para isso.

SEGURO SÓ COM CORRETOR DE SEGUROS


De acordo com a lei, o corretor de seguros não é figura obrigatória na operação de contratação de seguro. Aqui a lei brasileira se ultrapassa e, com a mais absoluta falta de bom senso, determina que o que é obrigatório é o pagamento da comissão de corretagem, que se não for feita a um corretor de seguros, deve ser feita em favor da Escola Nacional de Seguros - Funenseg, para que com esse dinheiro ela possa desenvolver cursos e aprimorar o treinamento profissional dos corretores.
Então, se o corretor não é obrigatório, por que as próprias seguradoras se valem deles para vender a maior parte de suas apólices? A resposta é simples: o corretor de seguros é quem conhece melhor os produtos de seguros e, portanto, é quem pode aconselhar melhor o segurado, na hora de escolher um seguro.
No mundo todo existem basicamente quatro grandes canais de venda de seguros. A venda direta, o corretor de seguros, o agente de seguros e os sistemas de agências bancárias ou pontos de vendas, como as lojas de supermercados.
No Brasil não existe a figura jurídica do agente de seguros, o que reduz o universo, sob a ótica legal, a três canais de venda, sendo o mais tradicional o corretor de seguros. Todavia não seria sensato os conglomerados financeiros não se valerem de suas redes de agências para vender seguros. Mas o que parecia uma ameaça para o corretor de seguros acabou não se concretizando. Os próprios bancos perceberam que as agências são canais importantes de venda de produtos de seguros, mas não de qualquer tipo de seguro. Elas podem funcionar eficientemente na venda de produtos muito simples ou de preço muito baixo, que inviabilize a sua comercialização através dos corretores de seguros.
Assim como um corretor de seguros não é um especialista em aplicações financeiras, um gerente de banco não é um especialista em seguros, e esta verdade elementar começou a ter um custo alto, porque os funcionários dos bancos estavam vendendo mal produtos que eles não conheciam.
Seguro é vendido com olho no olho. É uma venda que exige confiança em quem vende. E essa confiança só nasce do contato pessoal e na hora em que o segurado percebe que quem o está atendendo conhece o produto que está vendendo. E quem tem esse perfil é o corretor de seguros.

Fonte- Sincor





                                                                             
                                                        

F&E Contábil, sempre pensando em você !!!


terça-feira, 28 de outubro de 2014


 A  evolução   da   transparência  


 As empresas se fortalecem ao adotar a transparência como princípio

Antonio Carlos Machado é diretor executivo da Anefac

O mercado de capitais e de crédito no Brasil e no mundo atravessa nova fase. Existe uma cobrança muito forte por melhorias na qualidade das divulgações das informações contábeis-financeiras pelas empresas à sociedade. A transparência nos processos de comunicação das companhias assumiu papel de destaque diante da demanda imposta pelos investidores, credores, fornecedores, sindicatos e demais entidades ligadas a elas.
Há alguns anos a contabilidade no Brasil se alinhou às normas internacionais. Isso fez com que as demonstrações financeiras subissem a um patamar mais qualificado ante o observado anteriormente. Mas o foco na transparência ainda é algo que se discute. E muito.
O mercado cobra transparência das empresas. Esta postura reduz o risco da decisão por parte de investidores e financiadores. Ao adotar a transparência como o princípio básico na divulgação das demonstrações financeiras e dos relatórios de administração, as organizações têm benefícios diretos na captação de recursos mais baratos, e indiretos pela valorização de sua marca no mercado.
Ser transparente na divulgação das demonstrações financeiras é atender às normas regulatórias; adotar um estilo de comunicação compreensível. E o mais importante: divulgar com clareza os fatos relevantes - aqueles cuja omissão pode influenciar as decisões dos stakeholders.
Para incentivar as empresas a praticarem a transparência, a Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), juntamente com a Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) e a Serasa Experian premia anualmente, há 18 anos, as empresas mais transparentes do Brasil. Este ano são 24 ganhadoras do Troféu Transparência selecionadas após análise de mais de 2 mil demonstrações financeiras. O prêmio se revigora a cada ano. A transparência, se fortalece.

Fonte -DCI-SP


Para  pequena  empresa, a (o) empresaria (o) pode até pensar isso e apenas um modísmo, logo passará, mais isso veio para ficar, esse modismo para alguns que o definem o ajudará em muito sua empresa trara informações que você talvez desconheça,  para orgãos públicos, financeiras e bancos não, será de vital importância sua organização e apresentação.


As novas normas instituídas são muitas  abrangentes e um tanto complexa, para pequena empresa foi estabelecida uma simplificação da simplificação, dando muitos elementos informativos,  do que não  e  dado hoje sistema atual de contabilidade.
Com normalização do Super Simples a Vigorar a partir de 01/2015, abrangendo mais 100 atividades, sua empresa só terá a ganhar, com  a transparência  das informações.
1-Vendas quais volumes mais a vista ou prazo
2-Despesas quais foram as maiores  destaque ou volumes
3-No final do exercícío quais foram seus lucros ou prejuizos
4-Informações financeiras.
5-Pontuações e cometários gerais, o que mudou que fatos  relevantes sua empresa teve naquele período.


São  detalhezinhos  que fara todas a diferença, para  que no futuro bem próximo, esse formato seja uma semelhança do balanço de uma grande empresa, e possa entrar no benesses junto aos Bancos públicos com linha  de Credito, participar da Bolsa de Valores,   visto que o governo parece estar reconhecendo finalmente, que o pequeno empresario (a)e a força motriz desse país.




Fonte  F & E Contabil  





F&E Contábil, sempre pensando em você !!!


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Como administrar uma pequena empresa


Toda empresa deve preservar hábitos saudáveis, devendo fazer exames periódicos para avaliar como andam os seus processos, pois ao diagnosticar falhas logo no início fica muito mais fácil corrigi-los a tempo de não onerar os serviços e desprezar tempo precioso, agir com o máximo de profissionalismo é essencial, como também foco na melhoria contínua. O profissional que não está atento a novas formas de fazer, às tendências atuais e perspectivas futuras, está parado, inerte, só esperando a movimentação do mercado e com certeza o que virá não será bom para ele.

Administrar bem é saber planejar ações, organizar atividades, dirigir e controlar toda uma gama de recursos que devem ser bem distribuídos, na hora certa, para a pessoa ou departamento correto, com todos os requisitos propostos pelo cliente, para que venha contribuir com ótimos resultados, sejam financeiros, operacionais, logísticos, de imagem, enfim, sendo uma empresa com claras condições de concorrer em igualdade com qualquer outra, seja nacional ou multinacional.

1-            Desperte o empreendedor que existe em você. Primeiramente você precisa entender que existem três personalidades em todo aquele que entra no mundo dos negócios. Quando cada uma dessas personalidades em apenas uma pessoa só há conflito. É uma batalha que nenhum deles pode vencer. Quando você iniciou sua empresa a personalidade empreendedora é que exerceu o poder. No início de suas atividades a personalidade operária assume o poder. A tendência é que sua personalidade de gerente tente assumir o poder quando os problemas começam a aparecer. Mas a personalidade mais importante, a responsável pela existência de sua empresa, precisa voltar e assumir o poder. O método que desenvolvemos fará com que a personalidade do empreendedor volte e assuma o posto que lhe seja devido.

2-            Descubra sua missão de vida. Por que estamos vivos aqui nesse planeta? Porque estamos trabalhando? O quero de minha vida? Antes de criar sua empresa, antes de descobrir qual a missão de seu empreendimento, ou seja, qual o objetivo de usa empresa existir, você precisa descobrir o que você vai ser neste mundo, a sua missão pessoal, o seu objetivo de vida.

3-            Descubra a missão de sua empresa. Depois de criar a sua missão de vida, visão e valores pessoais, de saber como você quer viver neste mundo, você poderá voltar a pensar em seu restaurante que o ajudará a desenvolver sua missão. Agora é momento de dedicar-se ao desenvolvimento da missão, visão e valores de sua empresa. Estas diretrizes refletirão claramente no que seu restaurante precisa fazer para lhe ajudar a alcançar sua missão vida. Olhando por este prisma, seu restaurante, será apenas um meio pelo qual você vai viver seus sonhos e não o seu sonho de vida. Ele será um veículo que vai alimentar e não sugar a sua vida.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - 
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/19945/como-administrar-uma-pequena-empresa-passo-a-passo#ixzz2xqpFCsP2

sábado, 8 de março de 2014

TRABALHO X COLEGAS PROBLEMATICOS


Conviver é uma das missões mais difíceis da vida. Então imagine passar horas em um escritório com uma pessoa problemática, chata ou perniciosa: bom humor, desempenho e até futuro profissional podem sair arranhados. Para alguns especialistas que definiram os cinco tipos mais perigosos de colegas -o manipulador, o invejoso, o fofoqueiro, o falso e o queixoso- e sugeriram algumas estratégias para enfrenta-los sem prejudicar sua carreira.
Antes de mais nada, entretanto, é importante que você conheça o seu estilo comportamental e saiba quais são os perfis opostos ao seu, os que mais lhe causam dificuldades. “Tente trabalhar e controlar suas emoções, evitando se desgastar com questões menores e que desviem a atenção de seus objetivos", aconselha a psicóloga e coach Cristiane Moraes Pertusi. Ela ressalta que lidar com essas pessoas é um desafio que nos ajuda a evoluir.
Aprenda como enfrentar aquele colega manipulador, invejoso ou fofoqueiro sem prejudicar sua carreira
                                                     MANIPULADOR
Sabe (ou pensa que sabe) direitinho como lidar com cada pessoa. Presta atenção à forma de se comunicar, aos interesses e, principalmente, aos sentimentos do outro. A psicóloga organizacional Izabel Failde diz que uma de suas táticas é adotar a "técnica de vítima", passando-se por uma para conseguir o que quer. Os manipuladores também investem em um “joguinho" de amizade: ficam por perto, sabem das suas atividades, do seu jeito de trabalhar. “E ludibriam com elogios falsos ou promessas para novos cargos para que os outros façam o que eles querem”, diz a consultora Viviane Mourão. Outro hábito comum é fazer de tudo para sair ileso dos problemas em que teria responsabilidade.
                                            Dicas:
- Ao iniciar uma conversa e/ou reunião com ele, nunca use argumentos emocionais. Utilize seu lado racional e procure embasar ideias com dados, fatos e números”, diz a psicóloga Cristiane Moraes Pertusi
- Observe bem a pessoa. O que ela faz com os outros, certamente fará com você em algum momento
- Não se deixe seduzir pelas demonstrações de extrema empatia – ele concorda com tudo, coloca-se no seu lugar com extrema facilidade e valoriza qualquer posicionamento mesmo que não concorde. Pratique sempre a dúvida e se questione se o colega sente, vê ou concorda mesmo com tudo o que você fala
- Os manipuladores costumam se desviar dos assertivos e seguros, visto que suas “fontes de trabalho” são, basicamente, a insegurança e a indecisão
- Não atenda a todas as solicitações: deixe bem claro os papéis de cada um dentro da empresa ou do departamento. Mostre seu envolvimento nas atividades que competem a você
- Denunciar as manipulações ao chefe ou bater de frente com a pessoa, segundo Viviane Mourão, é o pior erro, pois pode despertar a vontade de mostrar força.
                                      INVEJOSO
É aquele que quer o que você tem: cargo, atividades, prestígio, atenção do chefe ou da equipe. E, por isso, estará sempre por perto se fingindo de amigo e vendo tudo o que você faz para fazer igual ou melhor. “São pessoas muito inseguras que costumam até imitar vestimentas, gestos e atitudes de seu foco”, explica a consultora de RH Viviane Mourão. Outras táticas, segundo a psicóloga Izabel Failde, são desdenhar do “alvo” ou calar-se. São comuns comentários do tipo: “você sempre tem tempo para tudo, como consegue?” ou “minhas apresentação nuca são tão boa quanto as suas”.
                                            Dicas:
- Para neutralizar um invejoso, Renato Grinberg,  diz que o ideal é mostrar que o que ele tem é melhor do que aquilo que você tem. “Use frases de incentivo, como ‘com esse projeto, logo você vai conseguir uma promoção’. Traga-o para perto de você”, ensina. É um modo sutil de fazer com que ele passe a admirá-lo, em vez de invejá-lo
- Aproxime-se, em vez de evitá-lo. “Ajude-o a desenvolver a habilidade ou o talento que ele inveja em você”, diz a psicóloga e coach Cristiane Moraes Pertusi
- Contudo, Viviane Mourão aconselha que o alvo seja discreto em relação à sua vida pessoal e profissional, para não chamar a atenção, e mantenha sigilo sobre objetivos, projetos e documentos importantes 
- Assim, resista à tentação de enfatizar elogios e prêmios que recebe da equipe ou de seus chefes. Não chame atenção além da conta.
                                     FOFOQUEIRO
De acordo com os especialistas, é o perfil mais comum de profissional nocivo nas empresas. São pessoas que precisam falar com todos o que se passa. Sempre estão atentas aos fatos da empresa e dos colegas para dar notícias "fresquinhas” e dedicam pouca atenção ao trabalho, tornando-se improdutivas. Quem é conivente com seu estilo acaba se tornando mal visto também. “O fofoqueiro é perigoso porque é falso”, diz Cristiane Moraes Pertusi. A fofoca é ótima para o fofoqueiro porque, em algum momento, alguém vai acreditar nele e o fará sentir-se poderoso, o centro das atenções. “E essa atenção, mesmo que negativa, pode ser melhor do que ser ignorado por completo”, explica a psicóloga.
                                             Dicas:
- Não incentive a fofoca. Quando a pessoa tentar iniciar conversas com essa conotação, mude o assunto de maneira que ela perceba que você não quer se envolver
- "Se você tem uma relação próxima com o fofoqueiro, ao revelar algo pessoal para ele nunca diga a frase ‘não conte nada a ninguém’. É a senha para a pessoa espalhar seu segredo aos quatro ventos”, afirma o consultor Renato Grinberg
- Em algumas circunstâncias pode ser necessário ouvir a fofoca (de um gestor, por exemplo). Porém, para evitar problemas futuros, não a passe adiante
- A psicóloga Izabel Failde explica que o enfrentamento também ajuda a neutralizá-lo. “Ao final, ou mesmo antes do término da fofoca, assinale que se trata de uma suposição. Questione os fatos a respeito do comentário ou alegue que a informação é um julgamento pessoal do fofoqueiro”, diz
- A fofoca é um dos comportamentos mais fáceis de combater quando se tem equilíbrio, assertividade e segurança. O fofoqueiro precisa de plateia; quando não tem, perde o poder
- Evite ficar em rodinhas, mas também não se isole. Ficar muito quieto chama a atenção e dá motivo para falarem o que não sabem de você. “Ter amizades profissionais, e não pessoais, é a melhor solução”,diz Viviane Mourão, expert em RH.
                                          FALSO
Adota a filosofia segundo a qual “os fins justificam os meios”. Quem pratica a falsidade o faz quando percebe que pode tirar vantagem, quer sejam imediatas ou não. “Há indivíduos com extrema paciência, capazes de aguardar anos pelo seu objetivo. Nesse tempo ‘minam’ relações, praticam a mentira, ignoram a ética e o respeito ao outro”, descreve a psicóloga Izabel Failde.
                                             Dicas:
- Transmita somente as informações básicas a ele, e de maneira sucinta. “Qualquer dado extra pode ser deturpado e usado contra você. Evite”, diz Renato Grinberg
- Procure aproximar-se e compreender seu raciocínio, seus objetivos, sua lógica. Talvez você encontre uma dose de bom senso nele e fique menos impactado com seus atos
- O falso é o indivíduo perfeito. Como perfeição não existe, então desconfie que há algo de errado. Ninguém é 100% centrado, equilibrado, feliz, competente, ouvinte, flexível e compreensivo, por exemplo. “É comum o indivíduo falso ser extremamente equilibrado, pois precisa manter a imagem criada”, explica Izabel Failde
- Em caso de dúvida sobre algo dito pelo falso, vale abster-se de comentários e praticar a observação. Ir atrás dos fatos é fundamental.
                                        QUEIXOSO
Nada para esse tipo está bem; tudo tem um defeito. A pessoa queixosa sempre leva os problemas pessoais e profissionais aos colegas, mas não costuma aceitar ajuda ou solução. Seu prazer é se lamuriar, o que contamina o ambiente. Existem vários tipos de queixas e, se todas forem esmiuçadas, a essência mostrará apenas uma direção: baixa autoestima. Em longo prazo, pode “passar recibo” de incompetência.
                                             Dicas:
- Valorizá-lo pode ajudá-lo a se reerguer. “O queixoso precisa de um ombro amigo e verdadeiro, que lhe diga como esse comportamento o afasta das pessoas”, diz a psicóloga organizacional Izabel Failde




- "Jamais corte o relacionamento de amizade bruscamente ou diga que ele é chato”, aconselha a consultora de RH Viviane Mourão. “Apenas fale claramente que não tem tempo para ficar escutando lamúrias, pois tem trabalho a fazer”



- Quando a pessoa mencionar desastres ou tragédias, neutralize suas histórias puxando assunto sobre acontecimentos positivos

- "Se seu ambiente de trabalho permitir, adote fones de ouvido pelo menos quando a conversa estiver pesada demais”, diz o consultor Renato Grinberg.
Fonte  -UOL




  F&E Contábil, sempre pensando em você !!!

segunda-feira, 3 de março de 2014

Declaração IR/2014 -PESSOA FISICA





Começa  no  dia 06 Março até 30/04/2014 -o ajuste  fiscal com esse bichinho  de  estimação - Vai  encarar ?

Esse mês  começa a via sacra das  empresárias -empresários -funcionários-autônomos - aposentados -pensionista-investidores, ou  seja todo pobre mortal que tenha atingido a renda mensal superior a R$ 1.710,78 por mês  esta obrigado a prestar contas com esse nosso amiguinho, ele tão doceee é não ??
Se  você  em um único mês  ou  alguns meses ultrapassou esse limite de renda de R$ 1.710,78, e prudente que faça sua declaração, principalmente os aposentados e pensionista, por até desconhecerem essas informações são penalizados posteriormente, o INSS declara todos os pagamentos efetuados no decorrer do ano, então e bom ficar atento.


                        Modelo  de   Declarações 


Como nos anos anteriores, o contribuinte poderá optar pela declaração com desconto simplificado de 20% – cujo limite em 2014 será de R$ 15.197,02 – ou pelo modelo completo, que permite abater gastos com dependentes, saúde e educação.
O limite de dedução por dependente, na declaração deste ano, será de R$ 2.063,64. Já o teto do desconto para as despesas com educação, do contribuinte ou do dependente, será de R$ 3.230,46.
Se o contribuinte tiver pais, avós ou bisavós com rendimentos anuais de até R$ 20.529,36, poderá lançá-los como dependentes em sua declaração.
                                           

                         Documentos necessários para  IR 

São eles:
a- informe de Rendimentos do seu  do seu salário,  aposentadoria,  pensão, de 2013.

b-recibos de despesas médicas, como convênios, consultas, exames e gastos com dentista.

c-comprovantes de gastos com instrução cursos do ensino fundamental, médio ou graduação.

d-Comprovantes de pagamentos da previdência social (INSS) e previdência privada também devem ser reunidos.

e-comprou ou vendeu bens em 2013, nome e cpf  da pessoa física ou jurídica, condições da transação, entrada de ????, financiando em ???, valores das parcelas ???.


                               Penalidades e Multas da Receita 

A Receita Federal também aplica uma multa de 300% sobre o valor que for declarado indevidamente para reduzir o imposto sobre a renda, sem contar as possíveis penalidades administrativas ou criminais. 

                                      Duvidas 

1-Sou empresária (o) ou autônomo, quem declara meus rendimentos sou eu posso ficar tranquilo quanto minha movimentação ?

R- Não, com advento dos meios tecnológicos hoje utilizado pela Receita Federal, tem varias outras formas de saberem sua movimentação fiscal anual:

1-movimentação  bancaria  (bancos informam ) 
2-cartão credito   (operadoras de cartão informam)
3- compra de veículos  (se financiado financeiras informam guando não financiado e veiculo passa para seu nome o Detran informa)
4-Imoveis (imobiliárias e cartórios informam)
5-Investimentos -(banco de investimentos informam)
6-Seguradoras Comissões (seguradoras informam) 

2- Não tenho rendas mais tenho bens preciso declarar?


R.Sim, se ultrapassar o limite estabelecido pela Receita Federal é até R$ 300.000,00, bens imoveis, e de R$ 40.000,00 em  dinheiro.

3- Tenho  bens em meu nome, mas o dono e outra pessoa, preciso declarar ?

R- Sim, você  e responsável pelo seu CPF, todo bem que passou em seu  nome no decorrer do ano, e ultrapasse os limites estabelecidos, e obrigado a declarar.

4-Comprei e Vendi bens no ano, mas não houvem alterações de nomes ou movimentação bancarias preciso declarar ?

R-Em  casos excepcionais não, exemplo movimentações ocorridas no final do ano ou  até antes, e por ordem administrativas não fizeram essas alterações. 

5-Comprei bens no ano, porem não tenho renda como fazer ?

R. Alguém terá de fazer doações  para  você, para que você comprove rendas para aquisição dos bens, pode ser parentes, amigos, eles terão que declarar  no IR  deles, essa doação para você.

6-Quem  posso colocar como dependente no meu IR ?

R.Esposa, marido, pais, avos, filhos até 24 anos universitários, (filhos  sem limite de idade, com problemas especiais -mental ou físico), que suas rendas não ultrapasse o limite anual de R$ 20.529,36, e terá que incluir também suas rendas.

7-Sou  autônomo não tenho comprovantes rendimentos  (holerith, extratos )posso declarar ?

R. Sim, você  declara como rendimentos recebidos de pessoas físicas para quem prestou serviço, e você não seja dependente na declaração de ninguém.

 8-Sai da empresa 2013,  recebi Rescisão trabalhista preciso declarar.

R-Sim, se seus  rendimentos ultrapassaram o limite da tabela do ir R$ 20.529,36, anual.

9-Me aposentei, recebi processo trabalhista ou do INSS, preciso declarar ?

R.Sim, se alguns desses casos ultrapassarem  o limite da tabela do Ir, porem sempre ficar atento mesmo recebendo abaixo da tabela do IR, e juntar com seu salario anual se não ira ultrapassar.

10- Sou  sócio na empresa e recebo pro labore preciso declarar ?

R.Sim, todos os salários recebido pela sua empresa, precisa declarar.

11-Minha empresa esta com dificuldade de caixa, emprestei dinheiro meu pessoa física, preciso declarar ?

R-Se esse montante ultrapassou os R$20.529,36 anual, e prudente que se faça, lance em  sua declaração pessoa física,  como direitos a receber.

12-Minha empresa alterou o capital, minhas quotas aumentaram também, preciso declarar ?

R.Sim toda alteração que ocorrer no capital da  empresa, e evolução de suas quotas, devem declarar.

13-Sou sócio de algumas empresa, nunca declarei o que faço?

R.Declare a partir de agora, lance em  sua DECLARAÇÃO, como ajuste de lançamentos, informando as empresas, suas participações e quotas.

14-Minha movimentação bancaria e a mesma da minha empresa tanto pessoa jurídica como física, o que faço ?

R.A partir desse ano, separe essas movimentações, abra uma conta para você pessoa física, e da empresa movimente só da empresa.

15-  Fiz retirada na minha empresa mais que devido, vou pagar IR?

R.Sua  empresa tem obrigações fiscais, para que ela faça pagamentos para os sócios, tem ter balanço positivo para isso.Neste caso pode-se pagar pro labore e distribuição de lucro, isento do IR.
Caso contrario se  em seu balanço esta dando prejuízo, e não cumpriu com suas obrigações fiscais, não poderá fazer distribuição de lucro, e suas retiradas serão tributadas no IR.

16-Meu  sócio morreu, não alteramos nada no contrato social, pode ter consequências ?

R.Sim, e necessário fazer inventario, eleger os herdeiros, o cpf  do ex. sócio sera cancelado via cartório na entrada da certidão de óbito.

                                          

      F&E Contábil, sempre pensando em você !!!










segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Preciso ter um CONTADOR ??







Para  muitos empreendedores isso e um mal desnecessário, e uma despesa que pode evitar e tocar a empresa tranquilamente sem ele, afinal de contas quem trabalha todo santo dia sou eu, e vejo o que da ou não para pagar, por ai vai por muitas outras indagações, principalmente no segmento de Serviços.
Por não incorporar mercadorias nem ter estoques, apuração de ICMS, IPI, e tão simples minha empresa que eu mesmo faço minha contabilidade.
Ledo engano Empresárias e Empresários, tadinho de nósss, como fica meu carro Zero, casa na Praia, viagens Internacionais, meu cartão de Credito com  limite de 00.000.00 de 8  dígitos kkkkkkkkkk, quem puderá  nos  simples mortais  CONTADORES, sonhar com tudo isso, essas  metas e para os empreendedores a nossa frente e nos ajudando-os a  CRESCER E PROSPERAR cada vez mais, ai sim ficamos com uma pequena parcela desses  sonhos , e como slogan da F&E  (nos  Contadores Sempre Pensando em Você)  kkkkkkkkkkk.

Eu explico o  porque, não  se  STRESSEMMMMM !!!!!!  


A Contabilidade tem como finalidade fornecer informações relevantes sobre o patrimônio (composição e variações)de determinada pessoa ou entidade.Essas informações são do seu interesse, pois permite-lhe obter um conhecimento realista da situação econômica e financeira e tomar decisões com base em dados objetivos. Por vezes os gestores tomam decisões erradas porque não possuem um conhecimento realista e objetivo da situação patrimonial das empresas.Os empreendedores como  saber qual é a estrutura dos custos, margem de lucros, aumento de preços, informações precisas na gestão do dia dia.
No entanto, a informação produzida pela contabilidade não é relevante apenas internamente, uma empresa não é isoladamente, esta inserida num determinado setor e estabelece relações a vários níveis com outros agentes econômicos (clientes, fornecedores, bancos, Estado etc.)Também a entidades exteriores utilizam a contabilidade da empresa  pois permite-lhes saber se a empresa tem condições de cumprir as suas obrigações, sejam elas de fornecer os serviços a tempo e na melhor qualidade, seja pagar as dívidas, cumprir com as suas obrigações fiscais entre outras informações relevantes.


INTERNAMENTE A CONTABILIDADE DEVERÁ SER CAPAZ DE RESPONDER A VARIAS  QUESTÕES IMPORTANTES NA TOMADA DE DECISÕES.


1-Qual o serviço mais importante

2-Quanto custa produzir um bom serviço.
3-Como podemos projetar os resultados de acordo com os vários cenários que se apresentam (exemplo -nível de produção, vendas que nos permite obter ótimos resultados).


A contabilidade é o livro de uma empresa onde tudo ficas registrado e a sua leitura permite tirar conclusões úteis,  que se geridas e de grande utilidades.   

Ao abrir uma empresa os sócios assumem um compromisso de apresentar diversas obrigações federais, estaduais, municipais, trabalhista, e previdenciárias e na ausência de tais cumprimentos, o seu bolso ira arcar tais encargos.  
O contador é  responsável pela elaboração e  entregas dessas declarações, dentre elas  uma que tem um destaque maior o  da PREVIDÊNCIA SOCIAL, que relaciona todos os funcionários e sócios que estão ou passaram pela empresa, visto que tais documentos, tem exigência legal de guarda  por período minimo de 40 anos, em virtude das aposentadorias.
Outro fator primordial de pouca utilidade  pelos empresas e a interpretação dos números, não e numerologia, mas seu estudo pelo profissional da contabilidade e de grande serventia, nem sempre as empresárias e empresários utilizam esse recurso, até por uma questão de cultura, estão afoitos a suas  próprias decisões, sem considerar informações complementares contábeis, que as tem em  mãos.
Essa  interpretação e de grande serventia, a empresária e empresario, só precisa saber como fazer isso, com auxilio do seu contador, os números com certeza tem sempre algo a dizer, (exemplo, qual minha despesa administrativa -folha salários, autônomos, qual o foi as Vendas da empresa, quanto tem a Receber, quais as obrigações a Pagar etc.)

Essas são informações muito importantes para o empreendedor -com auxilio do seu parceiro Contador e desenvolvimento na certa da sua empresa, e muito sucesso.  




                                                              



       F&E Contábil, sempre pensando em você !!!

       

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Competência x Profissionalismo






Muitas  vezes  nos perguntamos sou competente  ou  profissional, embora estejam lado a lado, mais tem ações diferentes:

Competência - esta diretamente relacionada ao que fazemos, que  encaramos no dia dia, vamos para cima e resolvemos, se não soubermos procuramos informações no  Santo google, dicionários, revistas, amigos, mentores, Deus, Jesus, Ogum, Buda  kkkkkkk, qualquer um que nos esclareça e possamos cumprir nosso papel a que nos propomos, isso tem a ver com competência.

Profissional - tem haver nossa relação com mundo externo, nossos clientes, fornecedores, futuros clientes, posso ser muito competente, mas quando passo a me relacionar com mundo externo, fico a desejar.
Mas como santo Deus ???  kkkkk
Simples assim, não dou bola para cliente, não cumpro prazos, não atendo as solicitações dos clientes, quando detecto um erro não corrijo, essa imposição de imagem e nitidamente percebida pelos clientes, principalmente aqueles de longa data.

Vamos  mudar  isso !!!!

Aqui uma  pequena  lista de ações  que possamos casar com  Competência  e Profissionalismo.

1-Usar recursos reconhecidos como mais eficazes. 
2-Usar métodos e processos gerências reconhecidos como mais eficazes.
3-Ter disciplina, seriedade e envolvimento no trabalho.
4-Pesquisar constantemente, buscar aprimoramentos.
5-Ter histórico de bons trabalhos.
6-Ter clientela sólida e destacada.
7-Ter patrimônio adequado para a tarefa a que se propõe.   
8-Fazer manutenção adequada dos recursos, casa bem pintada, computadores em ordem, moveis adequados.
9-Fazer treinamento do pessoal com base regular.
10-Ter constância, regularidade e firmeza em horários, processos de trabalho, formas de atendimento ao  cliente.
11-Ter um clima interno de trabalho e motivação.




                                                         
   F&E Contábil, sempre pensando em você !!!

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A Mulher Empresária Corretora


                                    
                                               



         Evolução da mulher na sociedade brasileira

A evolução da mulher brasileira na sociedade tem sido analisada em diversos estudos teóricos. Um primeiro exemplo é o texto de Sergei Soares e Rejane Izaki (2002), o qual apontava que, em 1977, 39% das mulheres trabalhavam, passando para 58% em 2001, diminuindo em muito o hiato de participação em relação aos homens.
Outros trabalhos (Luis Ramos e Ana Lúcia Soares (1994)) detectaram também o seguinte comportamento:
Para uma renda muito baixa, a participação da mulher é maior, com intuito de ajudar a renda do casal. A partir de certo nível de renda , a inserção diminui, voltando a subir depois. Por outro lado, quando se considera a renda do casal como um todo, a correlação é negativa. A explicação, nesse caso, é que o trabalho doméstico (numa visão estritamente econômica, sem levar em conta outros fatores) pode ser interessante em termos financeiros, à medida que a renda do casal aumenta. A quantidade de filhos é outro fator importante. Ou seja, se a mulher tem baixa escolaridade e uma grande quantidade de filhos, há pouco estímulo para que ela busque o mercado de trabalho. Ainda na análise do emprego feminino, a sua evolução histórica mostrou uma tendência linear em que, muitas vezes, este resiste a crises financeiras    que afetam mais diretamente o mercado masculino. Esses fatores, aliados às próprias questões de foro íntimo, como   o desejo de participar de uma vida profissional mais intensa, são motivos que explicam esse comportamento. Nessa análise sobre a empregabilidade, as mulheres não são usualmente atingidas de modo uniforme. Por exemplo, o tipo de setor em que a profissional atua, as taxas de crescimento da economia ou mesmo níveis de escolaridade distintos podem fazer diferença. Por exemplo, em Lavinas (2000), na análise das taxas de desemprego entre os anos de 1982 e 1998, constatou-se  que o desemprego atingia mais fortemente as mulheres com graus de escolaridade  intermediários,  em  relação  às  profissionais  que  não tinham nenhum nível de escolaridade ou às que tinham nível superior. Nesse caso, a uma razão de desemprego de 2 para 1. Outro assunto usual explorado em  termos  teóricos  é  a  existência  do  preconceito com a mulher no mercado de trabalho. Estudos mostram que, infelizmente, esse  fenômeno  ainda é comum no Brasil. Segundo a referência citada, parte da  perda salarial da mulher brasileira seria explicada estatisticamente por preconceito (em, no mínimo, uns 30%). Um último aspecto que vale ressaltar se refere à educação. Por exemplo, em 1960, no Brasil, as mulheres tinham 1,7 ano de escolaridade média; em 1996, esse número já foi de 6,1 anos. Numa avaliação histórica dos números, estudos indicam que, no passado, as mulheres, nos primeiros anos escolares, mostravam um grau de rendimento escolar superior. O grande problema é que estas costumavam deixar a escola mais cedo, fazendo com que os homens, ao final, alcançassem um maior grau de escolaridade. Ou seja, teoricamente, e se essas hipóteses permanecessem válidas, este seria mais um argumento favorável para que as mulheres, nos dias de hoje, invistam mais em educação. Dois levantamentos mais recentes trazem novas informações estatísticas sobre a mulher na sociedade brasileira. A seguir, o resumo de alguns números:

a) Residências Chefiadas por Mulheres

No período de 2001 a 2009, os dados evidenciam a continuidade do aumento da proporção de famílias chefiadas por mulheres no Brasil. O percentual, nesse intervalo de  tempo, subiu  de aproximadamente 27% para 35%,  o  que  representa quase 22 milhões de famílias que identificaram uma mulher como principal responsável da casa, em dados de 2009. Esse crescimento do número de famílias chefiadas por mulheres está associado a diversas mudanças: queda da fecundidade, redução do tamanho das famílias, maior expectativa de vida para as mulheres em relação aos homens, envelhecimento populacional e processos de individualização dos sujeitos (ou seja, a tendência de morar sozinho), entre outros fatores.

b) Participação das Mulheres no Mercado de Trabalho

A Tabela 2.1 mostra as mulheres   em  termos   percentuais em três indicadores (População em Idade Ativa (PIA), População Economicamente Ativa (PEA) e População Ocupada (PO)), nos anos de 2003 e 2011.

Tabela 2.1 – % de Participação – PIA, PEA e PO

                Ano          PIA            PEA          PO
           2003         53,1%         44,4%      43,0%
           2011         53,7%         46,1%      45,4%




.Em 2011, as mulheres eram maioria na população de 10 anos ou mais de idade (53,7%).
Entretanto, estas ainda eram minoria (45,4%) na população ocupada (PO).
Na comparação com 2003, o crescimento da participação das mulheres na população economicamente ativa (PEA ) foi de quase 2 pontos percentuais (de 44,4% para 46,1%). No mesmo período, a proporção de mulheres na população ocupada  teve    elevação de 2,4 pontos percentuais.

 H oras de Trabalho

O número médio de horas semanais trabalhadas pelas mulheres, em 2011, foi de 39,2 horas,  contra 43,4 horas dos homens, ou seja, uma diferença de 4,2 horas entre homens e mulheres. Em 2003, essa diferença foi de 5,3 horas. A redução da diferença ocorreu, principalmente, pela variação do número de horas trabalhadas da população masculina. Esse número de horas trabalhadas varia pouco em função da escolaridade. Em 2011, para as mulheres que tinham de 8 a 10 anos de estudo, tem-se a maior média de horas semanais trabalhadas (39,8 horas). Já para o grupo de mulheres que concluiu o nível superior, o valor é de 37,2 horas. Em 2003, 9,8% das mulheres ocupadas gostariam de trabalhar mais horas semanais, contra 8,6% dos homens. Em 2011, esse percentual se reduziu a menos da metade nos dois casos.

 Renda do Trabalho


O rendimento médio do trabalho das mulheres em 2011 foi de R$ 1.344. Ou seja, 72,3% do que recebiam os homens. Esses valores indicam uma evolução no rendimento em relação ao ano de 2003, quando as mulheres recebiam 70,8% do que recebia, em média, um homem. Entre 2003 e 2011, o rendimento do trabalho das mulheres aumentou 24,9%, enquanto que o dos homens apresentou aumento de 22,3%. Essa diferença salarial é influenciada pelos anos de estudo. Curiosamente, nas situações extremas (mulheres com pouca instrução ou com muita instrução), a diferença relativa é menor.


Produtos de seguros no Brasil para mulheres



Hoje, tal como no mundo, existe no Brasil uma variedade imensa de produtos de seguros. Nesse sentido, na busca de uma maior especialização, é natural que surgissem produtos específicos para o segurado feminino. Historicamente, esses novos produtos começaram de forma mais intensa há uns cinco anos.
A partir de um levantamento realizado com os dados disponíveis no mercado, é possível dizer que as seguradoras oferecem três tipos de produtos específicos para esse público – seguro de automóvel, seguro saúde e seguro de vida:
No seguro de automóvel, estatisticamente, as mulheres têm menores taxas de sinistralidade, o que proporciona, em geral, em comparação  ao  público  masculino, preços finais mais baixos. Essa diferença é captada no próprio preenchimento do questionário de perfil dos segurados, no momento da contratação do produto. Além disso, outra característica  no  mercado  feminino  é  uma  ampla cobertura de serviços adicionais (como de locomoção, no caso de haver algum tipo de acidente com o veículo), acompanhamento  na delegacia (em caso de roubo de veículos), troca de pneus, solicitação de motoristas por incapacidade de direção, etc. Outro ponto interessante a ressaltar é que algumas seguradoras oferecem cursos técnicos para as suas clientes.
Na área de seguro saúde são oferecidos produtos que cobrem as doenças ou eventos mais comuns ligados à mulher (por exemplo, gravidez), além de benefícios na compra de medicamentos mais usados pelo público feminino, etc.
Já no segmento de vida, além das próprias coberturas tradicionais, são atrelados também produtos com serviços adicionais, que oferecem, por exemplo, exames de saúde exclusivos para a mulher. Vale destacar também que já existem cursos técnicos para profissionais que operam com esse mercado específico.

A consumidora de seguros


Existem diversas referências sobre a influência do comportamento do gênero na compra de produtos de um modo geral, tanto jornalísticas como acadêmicas. É claro que uma abordagem desse tipo implica sempre certa simplificação, já que o ser humano é bem mais complexo do que essa singela parametrização. De qualquer maneira, a partir do levantamento da bibliografia avaliada para este capítulo estão selecionadas, abaixo, algumas características mais comuns, do homem e da mulher, na realização de uma compra:
Nos anúncios, as mulheres escutam cuidadosamente e processam o conteúdo da mensagem, procurando detalhes que possam passar despercebidos. Já os homens preferem mais o humor, a clareza e a simplicidade da mensagem.
As mulheres fazem distinções muito finas ao escolher os produtos, e são  mais influenciadas por anúncios emocionais. Os homens decidem as suas compras com base em informações parcialmente digeridas, sem exigir muitos detalhes. Nas compras on-line, estudos mostram que as mulheres preferem ver os produtos dentro de um contexto prático (por exemplo, uma lâmpada em uma sala de estar). Além disso, elas seriam duas vezes mais propensas do que os homens a usar as ferramentas de visualização, como o zoom, e girar botões e links que permitam mudar a cor dos produtos. Já os homens preferem ver muitas fotos de produtos em linha, para poderem comparar e decidir a sua compra.
Para as mulheres, a interação pessoal é muito importante. Elas pensam mais na utilidade futura da compra do que os homens. Para os homens, a compra pode ser concebida como um problema a ser resolvido, a partir de uma demanda de curto prazo.
Nas decisões de investimentos financeiros, as mulheres tendem menos ao risco do que os homens. Por outro lado, as mulheres geralmente levam muito mais em conta a influência da moda. Existem duas frases na língua inglesa que exemplificam, de modo espirituoso, a diferença no comportamento dos sexos na hora de realizar uma compra: “Men buy, women shop”; “Men are  on  a  mission, women on an adventure when shopping.” As frases indicam que, para o homem, a realização de uma compra teria um objetivo bem mais definido do que para a mulher, para a qual a compra ganha contornos mais lúdicos.
Outra frase também usada, que relaciona o comportamento dos gêneros em relação aos investimentos, é: “Dinheiro, para o homem, é símbolo de poder; para a mulher, é símbolo de segurança.” Embora em menor quantidade, já existem também estudos e reportagens sobre a mulher que consome especificamente os produtos de seguros. 
Na análise dessas informações, alguns pontos podem ser destacados:
Na compra de produtos financeiros, os homens são mais focados em preço e praticidade.
Já as mulheres têm mais chance de adquirir tipos diferentes de seguros, são mais focadas no benefício recebido, na marca e no status. Na compra dos produtos em geral (como nos de seguros), as mulheres são mais emotivas, e os homens, mais racionais.
Para a mulher, é importante desenvolver um relacionamento de confiança com o vendedor, fazer a compra e, a partir daí, estabelecer uma ligação duradoura.
As mulheres são mais detalhistas e tendem, na área de seguros, a comprar mais soluções, em vez de produtos. Ou seja, a característica de consumo de seguros mantém muito do padrão anterior, de compra de qualquer tipo de produto. Por fim, não seria possível deixar de comentar que, além da discussão sobre o comportamento da mulher na compra de um seguro, outro tema relevante relacionado à condição feminina nessa área é o da proibição, a partir de dezembro de 2012, de as seguradoras europeias considerarem o fator “diferença de sexo” nas suas taxas de seguro. Nessa linha, inúmeros estudos têm sido produzidos para analisar os efeitos econômicos sob esse aspecto. Esse fato terá efeitos financeiros, positivos ou não, dependendo de cada caso. Por exemplo, as mulheres irão pagar 10% a menos de previdência, mais em seguro de automóvel, etc. Isso sem contar outros efeitos, como alterações de demanda e nos cálculos atuariais, com implicações sociais, etc.

Um perfil da  profissional securitária

A seguir, alguns indicadores do setor securitário, dando ênfase àquelas informações que mostram a presença feminina no segmento. Nesse caso, tomou-se como base o detalhado estudo “Balanço Social”, da CNSeg, publicação anual dessa instituição, a partir dos dados das próprias companhias filiadas. Como ilustração, a Tabela 5.1 compara a posição da mão de obra direta com relação ao gênero nas empresas de seguros, previdência e capitalização, em 2000 e 2012. Ou seja, uma diferença de 12 anos.


        Tabela 5.1 – Comparação de Securitários – 2000 e 2012

      Funcionários                             2000                       2012                 Var. %
              Homens                                     22.293                   13.468                -40%
                  Mulheres                                    21.169                    17.887                 -16%
                  Total                                           43.462                   31.355                 -28%
       Participação Feminina                  49%                         57%                  –––

Salário Médio                                           2000                      2012                   Var. %
Massa Salarial (R$ milhão)                1.407                       1.461                     –––

Salário Médio (R$ mil/mês)                  2,7                           3,9                      44%


A partir desses números, observou-se que, nos últimos 12 anos, pelo próprio ganho de escala das companhias e do setor, houve  uma diminuição de 28% no volume total dessa mão de obra, indo de 43 mil para 31 mil funcionários. Essa queda foi mais relevante no segmento masculino. Em vista disso, a participação das mulheres no total, nesse mesmo período, passou de 49% para 57%. Ou seja, a mulher, de minoria, passou para maioria. Outros números interessantes são aqueles relativos ao salário médio pago pelo setor. Em 2012, o montante total dos salários pagos foi de 1,461 bilhão, para um volume de 31.355 funcionários, significando uma média de remuneração de R$ 3.882/mês. Em 2000, a massa salarial foi de R$ 1,407 bilhão, para um volume de 43.462 funcionários um salário médio  de  R$ 2.698/ mês.  Conforme  os  cálculos,  no período, há uma variação positiva de 44%. Partindo-se ainda do relatório citado, outros indicadores também podem ser obtidos para avaliar a presença da mão de obra feminina no setor. Esses números são mostrados na Tabela 5.2.12


Tabela 5.2 – Indicadores Médios de RH, 1ª parte – 2012

                              Dados de 2012      % de Funcionários na Sed  
                                        

                                      Homem               Mulher             Total

                                        53%                       48%                   50%

                            Estimativa do Tempo Médio de Casa (anos) 

                                     Homem               Mulher               Total         
    
                                         6,7                         5,7                       6,1

   
                                       Estimativa Média de Idade (anos)  

                                     Homem               Mulher                Total         

                                           34,6                   2,5                        33,4

                                    Indicador Médio do Nível de Escolaridade

                                     Homem               Mulher                 Total     

                                          2,5                         2,5                        2,5


Em relação a esses dados de 2012, percebe-se que:
Nas empresas, como um todo, existe uma divisão igualitária entre funcionários alocados na sede e nas filiais. Porém, o funcionário masculino tem um pouco mais de chance de permanecer na sede da empresa. O tempo médio de permanência do funcionário na companhia é de seis anos. Os homens possuem uma tendência de ficar um pouco mais de tempo. A idade média do  funcionário  de uma empresa de seguros é 33 anos. Como no caso anterior, as idades dos homens também são pouco mais elevadas do que as idades das mulheres (34 anos para 32 anos). Pelo Indicador Médio do Nível de Escolaridade, as proporções de funcionários com escolaridade formal, com relação aos gêneros, são praticamente equivalentes. Deve-se lembrar que existem mais mulheres securitárias e, por isso, a quantidade absoluta de profissionais de nível superior é também maior. Porém, em termos relativos, não há diferença significativa. Outras variáveis são informadas diretamente do último relatório do Balanço Social da CNSeg, que merecem ser também destacadas. Isso pode ser visto na Tabela 5.3.

Tabela 5.3 – Indicadores Médios de RH, 2ª parte – 2012

                                                            Dados de 2012                                                                   
                                               5 maiores níveis salariais  


                                                 Homem               Mulher          Total

                                                   69%                         31%             100%

                                                10 menores níveis salariais  

                                                Homem               Mulher           Total  

                                                     30%                    70%               100%

                                                                Nível Gerencial  

                                                Homem               Mulher             Total

                                                    59%                      41%                 100%

                                                                 
                                                                    Nível Executivo  

                                                 Homem               Mulher            Total 
                                           
                                                      80%                     20%                100%


                                                                      Área Técnica 

                                                  Homem               Mulher           Total
    
                                                      44%                       56%              100%

                                                               Área Comercial     

                                                  Homem               Mulher           Total                                                                  
                                                     39%                      61%                 100%

                                                 Área Administrativo-Financeira   

                                                 Homem               Mulher           Total                         

                                                   47%                        53%                100%

Em relação a esses novos números, verifica-se o seguinte: Quando são considerados os cinco maiores níveis hierárquicos das empresas, existem 69% de homens e 31% de mulheres. Já nos dez menores níveis, a relação se inverte (as mulheres são 70%, em relação ao total). Vale ressaltar que essa diferença salarial favorável para os homens ocorre apesar de serem praticamente equivalentes entre os dois gêneros o Indicador Médio do Nível de Escolaridade, a idade e o tempo médio de casa. 
Já em termos gerenciais, a presença da mulher é um pouco maior do que no nível executivo (a participação passa de 20% para 41%). Quando os setores são comparados, as mulheres estão levemente mais concentradas na área comercial das companhias. Todos esses indicadores permitem dar uma boa referência para as áreas de Recursos Humanos de cada companhia de seguros que, assim, podem se comparar ao padrão médio praticado no mercado. Ou seja, avaliar, em termos médios, a sua posição em relação à alocação de mão de obra.

A Tabela 5.4 sintetiza algumas características.


Tabela 5.4 – Características de RH mais Co muns – Empresa de Seguros
                                           Características mais Comuns

Funcionários com 33 anos.
Seis anos de casa.
Indicador Médio do Nível de Escolaridade igual a 2,5.
A cada dez gerentes, quatro são mulheres.
A cada cinco diretores, um é mulher.
Existe uma divisão proporcional entre funcionários na sede e nas filiais.
A partir dos resultados, os seguintes pontos se destacam, conforme a Tabela 5.6.

Tabela 5.6 – Resumo da Amostra – Resultados das Pesquisas
                                       junto às Empresas de Seguros

                                                       Características                                                                              
                                                              Amostra                                                

                                                   
  Houve respostas  de  empresas  que totalizam 8,5 mil    funcionários. Nessas companhias, 56% dos    funcionários são mulheres.

                                              Função nas Empresas
                                                   (% de mulheres)                             


Elas são 25% dos executivos, 40% dos gerentes, 56% dos supervisores e 60% dos funcionários sem cargo de chefia.


                                             Escolaridade dos Funcionários
                                                       (% de mulheres)                              

Elas são 54% dos funcionários com pós-graduação, 57%  dos com superior completo, 56% dos com superior  incompleto e  50% dos com o nível médio.


                                          Tempo de Casa dos Funcionários
                                                      (% de mulheres)                           

 Mulheres são 44% dos funcionários com mais de 18 anos  de casa, 54% dos com 13 a 17 anos, 56% dos com 8 a 12  anos, 57% dos com 3 a 7 anos e 58% dos com menos de 3  anos.

                                                    Idade dos   Funcionários
                                                           (% de mulheres)                           


Mulheres são 27% dos funcionários que têm mais de 55  anos, 46% dos que têm entre 45 e 55 anos, 56% daqueles  entre 38  e 45 anos, 58% daqueles entre 30 e 38 anos, 61%  dos que têm entre 24 e 30 anos e 62% daqueles com até 24 anos.


Em relação aos números anteriores, verifica-se o seguinte:
O percentual das mulheres nas empresas é de 56%, o mesmo valor encontrado anteriormente nos dados da CNSeg. Em termos de escolaridade, não há mudanças relativas de destaque em relação ao gênero. Em termos de tempo de casa, os homens tendem a ficar um pouco mais de tempo na companhia. O mesmo vale em relação à idade. Por exemplo, embora as mulheres representem 56% de todos os funcionários, quando são levados em conta os funcionários com mais de 55 anos de idade, esse percentual cai para 27%. Essas duas tendências foram também detectadas na análise dos dados globais do setor.

Conforme já comentado anteriormente, o percentual de cargos mais elevados na  hierarquia ainda pertence ao profissional do sexo masculino. Pela amostra, 25% dos diretores são mulheres; pela população inteira, 20%.

Outras perguntas foram feitas na pesquisa, sendo o resumo dos resultados apresentado.


Tabela 5.7 – Resumo da Amostra – Resultados das Pesquisas
                   junto às Empresas de Seguros – Continuação 

                                                       Características                                                        
                                                         Treinamento                                          



 Em média, houve 16,4 horas/ano de treinamento, para cada funcionário.Para os homens, o valor foi um pouco maior do que para as mulheres (17,0 horas/ano frente a 15,9  horas/ano).

                                                           Salário Médio                                         

 Na amostra, o salário médio foi de R$ 4.466/mês. Ou seja, um  valor um pouco acima do número real. A diferença relevante se dá entre os salários masculinos e femininos (R$ 5.725/mês e R$3.483/mês, respectivamente). Ou seja, os salários médios das mulheres securitárias representam aproximadamente 60% do valor pago aos homens   securitários.

                                                              Maternidade                                         

  Outra pergunta interessante foi em relação à influência da maternidade na permanência ou não da mulher no emprego. Pelos dados das respostas da  amostra, em média, 2%  das  mulheres não voltam a trabalhar imediatamente após a licença-maternidade. Porém, após um ano do retorno da licença-maternidade, 30% das mulheres deixam de trabalhar na companhia.


Um último aspecto abordado foi a avaliação de como está a presença das mulheres no setor  securitário. Essas perguntas foram feitas diretamente ao executivo principal da companhia. Nesse caso, a maioria dos entrevistados respondeu que a empresa segue o padrão médio do mercado, estimulando também a participação dos funcionários, independente do gênero. Para o futuro, há a possibilidade de se desenvolver mais essa pergunta, até pelo surgimento de outros parâmetros numéricos sobre o setor.


    Um perfil da profissional  corretora de seguros


Em trabalho realizado em 2006, o Sincor-SP avaliou como é a profissional corretora de seguros, a partir de entrevistas com mais de 300 mulheres. Este capítulo se baseará nesse estudo. A seguir, algumas conclusões selecionadas, com relação à atuação profissional no segmento:
As mulheres corretoras de seguros, na média, trabalham com seis seguradoras. Esse número é crescente, à medida que os anos de profissão vão aumentando. O atendimento, a liquidação rápida e solidez são os fatores mais lembrados na escolha de uma seguradora para se trabalhar. Por outro lado, existem muitas queixas quanto ao atendimento dos funcionários das seguradoras. Em segundo lugar, críticas aos sistemas das companhias. As mulheres corretoras de seguros, sobretudo as mais novas, têm muita vontade de continuar a se especializar, com cursos, etc. A forma preferida, entretanto, é variada, dependendo da idade. Por exemplo, corretoras  com menos experiência estão mais dispostas a fazer cursos por meios alternativos (Internet ou CD-Rom). Na média, as corretoras têm boas perspectivas em relação à sua profissão. Esse sentimento é mais forte nas corretoras com poucos anos de profissão, o que era, teoricamente, esperado.

Foram feitas perguntas específicas sobre a condição da mulher na profissão em questão.
Por exemplo, a partir de frases dadas, como essas abaixo, solicitava-se um posicionamento.

 Com relação às frases abaixo, qualifique-as em uma das seguintes opções:
“Não Sei/Discordo Completamente” ( 1 ),” Discordo” ( 2 ), “Concordo” ( 3 ), “Concordo Completamente” ( 4 )


( ) A inda existe preconceito com relação à mulher corretora de seguros.
( ) Para a mulher, é mais difícil conciliar a profissão e a família.
( ) A corretora tem menos tempo para se dedicar à profissão.
( ) Existem ramos de seguros em que a corretora de seguros pode ter
mais facilidades.

Na Tabela 6.1, os resultados obtidos nas respostas.

Tabela 6.1 – Opinião sobre a condição feminina – Dados

Opinião                           Preconceito           Família            Tempo         Ramos
Discordo
Completamente                     27,0%                     19,7%                 31,5%              5,5%

Discordo                                40,5%                     28,4%                 41,5%             22,5%

Concordo                               21,5%                     37,4%                20,8%             45,3%

Concordo
Completamente                     5,2%                      12,5%                  4,5%              21,8%

Não Sei                                   5,9%                         2,1%                   1,7%               4,8%

Total                                     100,0%                     100,0%             100,0%         100,0%



Na Tabela 6.2, alguns indicadores estatísticos obtidos.

Tabela 6.2 – Opinião sobre a condição feminina – Estatísticas

Opinião                                               Mediana                     Média
Preconceito                                                2,0                                2,1

Profissão e Família                                   3,0                                2,4

Menos Tempo                                           2,0                                2,0

Ramos mais fáceis                                   3,0                                2,9

Na análise dos números, a tendência mais característica é que, teoricamente, as corretoras acham que “existem ramos mais fáceis para a profissional corretora operar”. Por outro lado, a maioria das entrevistadas afirmou que não existe “preconceito contra a profissional corretora de seguros”. Esse último comentário é um ponto positivo dessa profissão, pois, como visto anteriormente, tal fato não costuma ser comum. Por ser uma profissão liberal, com um mercado competitivo e transparente, esse efeito, usual em outros segmentos, é diminuído na corretagem  de seguros. Por outro lado, as profissionais discordaram da ideia de que “a corretora tem menos tempo para se dedicar à profissão”. Quanto ao fato de a mulher ter mais dificuldades em “conciliar a família e a profissão”, não ficou homogênea a posição.


Trabalho feminino em seguros – Depoimentos


Na execução deste estudo, buscou-se também o depoimento de diversas profissionais do setor de seguros. Ao todo, foram 76 entrevistadas, a quem se agradece pela participação. Objetivamente, houve um questionário padrão para preencher, conforme citado no anexo. As perguntas tiveram como característica principal avaliar a condição feminina na profissão, e as respostas não foram divulgadas individualmente. De um modo geral, as contribuições e comentários foram bastante enriquecedores. A seguir, os resultados obtidos, em termos resumidos.

a) I dentificação da Entrevistada

Das entrevistadas, verifica-se:

11% têm entre 26 e 35 anos; 46%, entre 36 e 45 anos; 29%, entre 46 e 55 anos; e 14%, acima de 56 anos.

Ao todo, 9% são corretoras, 14% pertencem a diversos órgãos representativos de classe, 22% são prestadoras de serviços e 55% pertencem a empresas de seguros, de previdência, de capitalização ou de resseguro.

A maioria  das  profissionais  tem  cargo  executivo,  com  grande  experiência no segmento, e estão há mais de 15 anos atuando na área de seguros.


b) Você sente que há oportunidades para mulheres na liderança
nesse mercado?


A maior parte das entrevistadas acredita que, ao longo do tempo, houve, sem dúvida, mais
oportunidades para o surgimento de lideranças femininas em algumas empresas. Em outras, porém, a cultura e o tipo de companhia ainda são elementos limitadores para maiores progressos. Outro aspecto é que as mulheres ainda seriam uma minoria nos altos cargos, se restringindo, muitas vezes, a cargos de liderança nos níveis médios de hierarquia. A seguir, na Tabela 7.1, algumas frases selecionadas das entrevistadas, a partir dos diversos depoimentos colhidos. As frases dessa tabela – e dos outros depoimentos ao longo desse capítulo – foram reproduzidas quase que integralmente dos próprios textos das entrevistas, para que não houvesse perda no efeito da mensagem.

          Tabela 7.1 – Frases Selecionadas – Espaço da Liderança Feminina

                                                   Frases Selecionadas



Ao longo de mais de 20 anos de experiência, percebo  o  crescimento dessas oportunidades, mas ainda a presença feminina na liderança é minoria.



Com o passar dos anos, as mulheres  conseguiram  aumentar seu espaço e há oportunidade para a liderança, mas até o limite de gerência. Acima disso, o espaço ainda  predominantemente e masculino.

Apesar de ainda continuar mais masculino, encontramos  muitas  mulheres  em situação de liderança. É só observar as reuniões de diretoria.

No ano em que eu ingressei no mercado, ainda  era  meio  restrito;  hoje vejo que a situação mudou. Mas isso ainda depende muito da cultura da empresa.

 Oportunidade há, mas na prática, há menos mulheres em posição de liderança do que imagino que seja nosso potencial. Há empresas mais avançadas nesse ponto e outras ainda muito fechadas.

A liderança feminina aumentou! A mulher tem a sensibilidade, percepção mais aguçada para detectar a necessidade do cliente, sendo mais autêntica e direta, transmitindo segurança para o segurado.

As mulheres demonstram ter mais inteligência emocional que os homens para lidarem com diferentes situações, contextos e pessoas. Isso decorre da sua natureza analítica e ponderada, pois exercem papel de influência e liderança também em suas relações familiares.

Na seguradora em que trabalho, 60% dos corretores são mulheres. Vem aumentando gradativamente a ocupação das mulheres em cargos executivos (diretoras, superintendentes e gerentes), mas o salário ainda é inferior. Isso mostra que estamos conquistando um espaço que era exclusivo dos homens, mas os direitos ainda são diferentes.

A presença de mulheres na liderança é mais vista nas seguradoras, sendo que nas corretoras sua maior presença é na estrutura comercial e atendimento. Acredito que as comissões técnicas e órgãos competentes poderiam ter uma obrigatoriedade de participação de mulheres em suas comissões e comitês.

Historicamente, a mulher está no mercado de trabalho há pouco tempo, e tem se dedicado muito para se superar, mostrar desempenho e se destacar, sendo elas profissionais competentes, comprometidas e polivalentes.

            As oportunidades são poucas e limitam-se, em geral, à média gerência. Nas mulheres, existe uma variável também extremamente relevante: a família. Quando ela atinge a maturidade profissional para chegar a cargos mais elevados, ela também está no período final para investir na formação de sua família (filhos). Nessa disputa, ela acaba sendo superada por quem pode se dedicar totalmente à vida profissional.




 Como você avalia a participação das mulheres no mercado de seguros?

Outra pergunta relevante – mas muito ligada à anterior – foi aquela dedicada a questionar o aumento da participação feminina no mercado de trabalho. Nas respostas, existe praticamente uma unanimidade a respeito de que essa tendência foi e é crescente, apesar das dificuldades (por exemplo, conciliar vida familiar com carreira, vencer barreiras de preconceitos).
Segundo as entrevistadas, o setor de seguros foi  sempre  um segmento que se caracterizou por ter uma maior presença masculina. Entretanto, naquelas áreas que requerem maior criatividade – por exemplo, o desenvolvimento de produtos e a possibilidade de relacionamento com terceiros –, a mão de obra feminina poderia contribuir. Na mulher, a maior visão holística e o incremento da sensibilidade provocam uma análise mais detalhada da situação, mais focada nas experiências e nas necessidades dos clientes. Nessa linha, as áreas profissionais mais citadas como favoráveis foram as de recursos humanos, marketing e alguns segmentos de negócios. Tal como também comentado na pergunta anterior, ainda há um bom espaço para crescer, sendo essa progressão, porém, muitas vezes limitada aos níveis médios de hierarquia nas companhias (gerentes ou superintendentes, quase nunca diretoras). d) Posicionamento em relação às afirmações A seguir, solicitou-se o posicionamento das entrevistadas sobre algumas afirmações, para que fosse possível avaliar o grau de concordância com as mesmas:
As oportunidades para homens e mulheres são similares. Para a mulher, é um desafio maior conciliar a profissão e a família. Existem segmentos em que a mulher pode ter mais vantagens (por exemplo, algum ramo de seguros).

Assim, a seguir, na Tabela 7.2, as respostas obtidas   (as  opções  eram  de múltipla escolha) a partir de consolidação das opiniões.

Tabela 7.2 – Distribuição das Respostas – Afirmações Diversas


Respostas                        Oportunidades        Maior desafio              Vantagens em
                                              similares               para mulheres         determinados ramos
                                                                                                                                                

Concordo Plenamente          13%                        70%                                  36%

Concordo Parcialmente       49%                        25%                                  33%

Discordo Parcialmente         10%                         1%                                     3%

Discordo Totalmente            28%                        4%                                   28%


Total                                       100%                     100%                                100%


Com esses números, é possível chegar às seguintes conclusões:
Existe praticamente uma unanimidade no sentido de que, para a mulher, é um desafio maior conciliar a profissão e a família.  Apenas  5%  das  profissionais entrevistadas discordam dessa afirmação. Teoricamente, a mulher teria um pouco mais de vantagem comparativa em determinados ramos de seguros, por suas características pessoais. Esse é um comentário que costuma sempre se repetir em outras pesquisas, e precisa ser levado em conta na estratégia do setor, em seus vários segmentos empresariais.
Com relação à existência de oportunidades similares para homens e mulheres na área de seguros, as opiniões estão mais divididas, sem uma posição nitidamente definida.


Quais são as vantagens de uma visão feminina no setor de seguros?

As entrevistadas –  profissionais  de  sucesso  nos  seus  segmentos  –  listaram as principais vantagens de uma visão feminina no setor de seguros. 

Em geral, foram citados, como pontos fortes, fatores e qualidades característicos da mulher: maior sensibilidade e perspicácia, maior capacidade nos relacionamentos e uma visão mais humanista e ampla da situação.  Como já comentado, esses atributos podem ser extremamente  importantes  para  determinados  tipos  de  negócio  ( por  exemplo,  nas áreas de pessoas e previdência).

Outros   aspectos   ressaltados  são o dinamismo, a intuição, a vontade em vencer barreiras e a capacidade de gerir e conciliar múltiplas tarefas – em casa e no trabalho.

Todos esses  aspectos  são  uma  abordagem  alternativa e complementar em um ambiente empresarial, enriquecendo a discussão e o próprio setor.


A seguir, na Tabela 7.3, algumas frases das entrevistadas, das muitas enviadas.

Tabela 7.3 – Frases Selecionadas – Vantagens da Visão Feminina
                                    Frases Selecionadas


A mulher tem uma visão mais cuidadosa sobre as pessoas.

A mulher age com mais sensibilidade e, por ter muita perspicácia, consegue identificar mais rapidamente a necessidade do cliente.

A mulher é mais dinâmica, consegue conciliar mais de uma atividade ao mesmo tempo. A visão feminina ajuda a segmentar menos o setor.

Visão humanista, habilidade de conciliar várias atividades; são hábeis em sensibilizar (principalmente outras mulheres) para a necessidade de proteção financeira  familiar.

Sensibilidade; intuição; multitarefa; vontade de compartilhar; gestão de pessoas; relacionamento interpessoal; é detalhista, o que é importante para captar e transmitir as condições do seguro ao cliente.

As mulheres têm mais empatia nos relacionamentos.

O olhar feminino é criativo, traz consigo a sensibilidade, a ternura, a intuição, a cooperação e a capacidade de gerar inúmeras soluções para o mesmo problema.

A mulher traz um olhar solidário, de cuidado, importante em diversos produtos da área, de previdência complementar, de um seguro viagem para filhos, seguro de vida, etc.

Mulheres têm mais facilidade de enxergar as várias soluções para um mesmo problema.

As mulheres podem ampliar mais os produtos e serviços.

Maior aplicação da intuição na condução dos negócios e uma maior sensibilidade na identificação de oportunidades.

Como a mulher tem uma visão mais sistêmica, isso favorece a um modelo de gestão integrado, que também valoriza as relações  interpessoais  e  contribui efetivamente nos resultados de uma empresa.


A mulher possui mais sensibilidade na percepção das necessidades do cliente.

Que sugestões você daria para as empresas no que se refere a incrementar e estimular a participação das mulheres no setor de seguros?




Tal como nas perguntas anteriores, houve também inúmeros comentários, bastante enriquecedores. De um modo geral, uma primeira sugestão é para as empresas reconhecerem as vantagens comparativas de se utilizar a mão de obra feminina em determinado tipo de negócio (segmentos de seguros de pessoas e de previdência, por exemplo). Além disso, sugere-se aproveitar as mulheres nos segmentos mais técnicos, uma abordagem que pode ser também oportuna e valiosa.

Visando a uma maior transparência, deve-se abrir espaço para que as funcionárias possam se exprimir mais nas companhias, como fóruns específicos para discussão de temas de interesse da mulher e de cunho geral.

Criar programas e oportunidades que permitam à mulher conciliar a vida familiar e profissional é um aspecto muito ressaltado em diversos depoimentos. Por exemplo, o apoio ao surgimento de creches e à maternidade seriam iniciativas bem-vindas. Nessa linha, também a criação de horários mais flexíveis e a possibilidade de haver o trabalho do tipo “home office” podem ser ideias interessantes a serem estudadas, dependendo do tipo de serviço.

Em termos estatísticos, criação de indicadores que meçam a presença feminina nas empresas e pesquisas que mostrem a eficiência da mulher como gestora são também mencionados. 

Um ponto interessante é a sugestão  de as companhias realizarem campanhas publicitárias que mostrem a importância da abordagem feminina no setor de seguros. Ainda com relação à imagem pública, deve-se evitar usar também a presença de mulheres em eventos como enfeites desfrutáveis, algo que pode transmitir um conceito errado do setor e dos profissionais que nele trabalham.

Outros países podem ser tomados como referência. Ou seja, “o Brasil não estaria reinventando a roda”, como se fala. Assim, adaptadas à realidade nacional, novas medidas poderiam ser tomadas.

Por fim,  existiram  até  mesmo sugestões sobre a possibilidade de uma mudança no modelo de gestão das empresas, ainda muito masculino. Como ilustração, situações práticas foram citadas (por exemplo, é importante compreender que algumas mulheres têm mais dificuldade em participar de almoços de negócios pela necessidade de buscar os filhos na escola).

A seguir, na Tabela 7.4, um resumo das colocações


Tabela 7.4 – Frases Selecionadas – Sugestões para as Empresas
                                         Frases Selecionadas


A mulher  tem  uma  maior  consciência  no que se refere ao futuro da sua família, portanto, estimularia a área de seguro de pessoas, previdência (principalmente para aquelas que têm filhos) e também a área de saúde.

Mulheres podem ser melhores profissionais em algumas áreas que exijam habilidades específicas, como, por exemplo, gestão de pessoas, de processos e de projetos. 

Aproveitar melhor o quadro de mulheres que atuam nas áreas técnico-administrativas das empresas, que no geral são centradas e organizadas, além de permanecerem mais tempo no emprego, para assim capacitá-las às funções comerciais executivas.

As empresas devem entender que a maioria das mulheres irá procurar equilíbrio na vida profissional e pessoal. Ajudar as mulheres com programas que viabilizem esse equilíbrio.

As empresas deveriam realizar fóruns internos para ouvir mais as mulheres, suas necessidades, suas ideias. As empresas deveriam ter um bom plano de cargos e salários e benefícios, que ajudariam principalmente na maternidade.

Considerar estudos que apontam para o desempenho das mulheres como gestoras. Criação de programas de treinamento para mulheres, com atrativos financeiros e de desenvolvimento  profissional  para  que  esse  público  possa  conhecer o potencial que esse mercado oferece.

Divulgar o percentual de mulheres que trabalham em seguradoras em suas ações de marketing. Com certeza, isso daria mais credibilidade a um setor que é embasado em uma relação de confiança entre as partes.

Estímulo a uma jornada de trabalho mais flexível. Apoio psicológico e de saúde para gestação, parto, criação de filhos e menopausa. Também com auxílio creche ou creche própria.

Fazer pesquisas de mercado para entender quem são seus consumidores finais, e o que eles esperam desse mercado, em prol de se obter informações sobre o fato desse olhar feminino estar alinhado às expectativas dos clientes. Pesquisar junto aos colaboradores, que são liderados por essas executivas, os diferenciais que elas trouxeram, sob a ótica desse público.

Horário flexível. Para as que têm filhos pequenos e moram longe do trabalho: creche no (ou próximo do) trabalho. 

Mulheres são guerreiras e aceitam desafios. Gostam de ouvir e serem ouvidas, elas querem contribuir. Oferecer oportunidades em áreas de negócios e não nas tradicionais  áreas de RH e/ou administrativas.

Modernizar sua gestão. Hoje temos um grande número de mulheres no mercado de trabalho. Mas o modelo gestor continua masculino. Exemplificando: encontros e feiras utilizam o modelo masculino na montagem, brindes, recepção. Outro exemplo: horários de negócios em almoço e ou happy hour utilizam modelo masculino. Executivas buscam filhos em escolas e, muitas vezes, almoçam com eles. Utilizar mais treinamentos e reuniões por web, evitando deslocamentos desnecessários.

Acredito que as empresas do mercado de seguros estão começando a vislumbrar o horário flexível e o homework como possibilidades. Assim, facilita a possibilidade de dedicação que a sua família merece.

Utilizar mais mulheres nas campanhas publicitárias das seguradoras e destacar características femininas que seriam importantes na abordagem de seguros. 

Evitar usar a presença de mulheres em eventos como enfeites desfrutáveis, que é o que ainda se vê bastante, e que dá uma imagem errada do setor e dos profissionais que nele trabalham. 


Deve-se pesquisar experiências internacionais, como referência.

Que depoimento ou sugestão você daria para as mulheres que trabalham ou querem trabalhar no mercado de seguros?


Nos depoimentos, um primeiro aspecto foi ressaltar a importância do setor de seguros e o seu potencial de negócios. Ou seja, vale a pena para a mulher entrar nesse segmento, comentário válido também para os homens. 

Outro aspecto muito ressaltado foi a necessidade de um constante aperfeiçoamento (educação, técnico, etc), condição fundamental para o desenvolvimento da profissão. Se a pessoa não puder frequentar uma escola tradicional, a Internet, com o seu universo de informações, é sempre uma estratégia recomendável. Caso seja viável, além de seguros, deve-se estudar também áreas afins ou relacionadas.

Tentar conciliar os mundos familiares e profissionais é um aspecto importante, e separar os problemas ocorridos nas duas esferas é um desafio constante.

Outro tópico lembrado pelas entrevistadas: dicas de equilíbrio emocional em um mercado ainda tão desafiador. Muita força de vontade, disciplina e ética foram aspectos também mencionados. “Não abra mão dos seus objetivos, não se faça de vítima e enfrente o preconceito”, como comentou uma das entrevistadas, é uma frase interessante.

Uma rede de relacionamentos, para troca de experiências, é um aspecto que pode ser sempre útil e oportuno, e merece ser bem trabalhado.

Existiram também sugestões de comportamento social e até no modo de vestir, recomendando que a profissional do setor de seguros não cometa certos exageros, em um ambiente ainda eminentemente masculino.

Por fim, é importante ressaltar que, para as mulheres, o conceito de proteção é um valor importante, tal qual no setor de seguros. Ou seja, esse é um segmento profissional em que a mão de obra feminina deve se sentir bem confortável.

Na Tabela 7.5, um resumo com as sugestões para as próprias mulheres.


Tabela 7.5 – Frases Selecionadas – Sugestões para as Mulheres
                                                Frases Selecionadas


O mercado está cada vez mais competitivo e carente de bons jovens profissionais.

Acima de tudo, que tenham a autoestima em bom estado. A instrução caminha junto a esse quesito. Ela, por ser mulher, mesmo que seja linda, não pode saber menos do que o homem.

Passarelas ficam para outro local de trabalho, mas mulheres também podem andar na moda. Cortar certos exageros, como saias curtas, decotes profundos, saltos muito altos. Ousar com parcimônia.

Os problemas de casa ficam em casa, e os do ambiente de trabalho, no trabalho.

Se a mulher souber se posicionar bem, se esforçar, estudar, pode ter uma carreira muito bem-sucedida nesse mercado.

Atualizem-se sempre e estejam sempre por dentro das regras dadas pelo regulador.

A minha sugestão é que concorram às oportunidades de forma igualitária e procurem se destacar pelo mérito. Dediquem-se sempre, de forma obstinada, ao desenvolvimento profissional, cursos, aprimoramentos. Se a profissional estiver preparada, todas as eventuais barreiras poderão ser transpostas com facilidade. Há muita oportunidade.

Para a mulher que trabalha, de um modo geral, estudar muito. Mesmo aquelas que não dispõem de condição financeira – essas podem ler, pesquisar na Internet.

Estudem, se especializem não apenas em seguros, mas também em áreas afins, como finanças, administração, recursos humanos, etc.

É um mercado promissor que cresce em percentuais maiores que qualquer outro setor. Se tiver ética e muita vontade de trabalhar, conseguirá destaques nesse mercado.

Trabalhar no mercado de seguros é uma arte que exige muita dedicação, desenvoltura e vontade de vencer, de provar que a gente pode ter a esperança de estar entre os melhores e de que é possível acreditar que um dia chegaremos ao topo.

Não abrir mão de seus objetivos profissionais em detrimento de preconceito, não se vitimizar e buscar alternativas ou novas oportunidades, além do equilíbrio familiar.

Não se esqueça de criar uma rede de relacionamentos com outros profissionais, onde as experiências possam ser compartilhadas, e o conhecimento,  dividido e enriquecido pelas vivências. Lembre-se da importância de seu papel como gestor e educador informal.

O setor de seguros é um dos sustentáculos das nações ricas por garantir que indivíduos, empresas e governos tenham recursos para enfrentar possíveis fatalidades. Ajudar o Brasil a chegar a esse patamar é realmente algo que enobrece a alma. As mulheres foram criadas para pensar em proteção. Está no DNA da alma feminina.

Resiliência para atuar num mercado cercado de homens é fundamental, e a delicadeza feminina pode fazer total diferença.


                                     Conclusões

Com este estudo, análises distintas foram realizadas, com diversos objetivos alcançados.
Dentre eles, destacam-se:

Realizou-se uma análise resumida da evolução da mulher na sociedade brasileira. Histórico, aspectos sociais, indicadores econômicos, comportamentos, etc.

Em seguida, foi feito um levantamento com as características comerciais mais comuns dos produtos de seguros existentes para o público feminino.

Em complemento, ainda dentro  da  área  comercial,  avaliou-se também o comportamento do consumidor em função de cada gênero e, em particular, da segurada. Ou seja, as semelhanças e diferenças existentes entre o segurado e a segurada.

Depois, foi avaliado o próprio comportamento dos profissionais atuantes do setor de seguros, dando ênfase à questão feminina. Inicialmente, as securitárias. Aqui, tomouse como base os dados já existentes do setor e a pesquisa bibliográfica de estudos teóricos (inclusive de setores similares, como bancário), além de novas pesquisas realizadas diretamente com as empresas, feitas especialmente para esse estudo. Ao final, diversos indicadores médios foram determinados, os quais poderão servir de orientação para as áreas de Recursos Humanos de todo o segmento.

Em capítulo seguinte, foi a vez da análise das corretoras de seguros. Nesse caso, tomou-se como base um estudo já feito anteriormente, a partir de pesquisas com centenas dessas profissionais no estado de São Paulo.

Um último tópico foi ouvir diretamente os depoimentos de dezenas de mulheres profissionais de destaque do setor de seguros, que trouxeram então inúmeras dicas e sugestões importantes para o segmento como um todo e, em especial, para as mulheres que atuam (ou desejam atuar) nessa área.

Em  todos  os  capítulos, as fontes dos estudos foram variadas – nacionais e internacionais; teóricas e pesquisas –, o que permitiu uma análise mais sofisticada e bem ampla.

Hoje, existe uma preocupação muito grande com a inserção e a valorização da mulher, tanto em termos governamentais como empresariais. Por isso, diversos estudos têm sido publicados.20 Em nossa opinião, o setor de seguros tem que estar naturalmente alinhado com essas iniciativas. Como referência, em um estudo do Instituto Ethos, especializado nesse tipo de trabalho, são listados dez compromissos que as empresas devem ter, visando à valorização da mulher.


  Compromissos Empresariais com a Valorização da Mulher – Instituto Ethos
                                                            Compromissos

1.Garantir igualdade de oportunidades de acesso ao emprego e de desenvolvimento de carreira, promovendo, quando necessário, capacitação específica para permitir o progresso funcional das mulheres na empresa.

2. Garantir salários iguais para funções iguais ou equivalentes.

3. Assegurar que a participação de mulheres nos órgãos de direção seja proporcional ao total de mulheres no quadro funcional.

4. Comprometer-se com a proteção da maternidade e com a defesa dos direitos das crianças.

5. Proteger as funcionárias contra a violência física, sexual ou moral no local de trabalho.

6. Sensibilizar os funcionários homens para a divisão das tarefas domésticas, para a paternidade responsável e para que evitem toda forma de violência contra mulheres e crianças.

7. Respeitar o direito de livre associação dos funcionários e estimular as funcionárias a participar das organizações de trabalhadores internas à empresa.



Fonte - Funenseg 
     



F&E Contábil, sempre pensando em você !!!